Relato da Aula 15 – Metodologias 2ª Geração

12/12/2011

Atividades: Nesta aula houve atividade prática baseada nas propostas de K. Swanwick.

Comentários: Eu não estava presente.


Relato da Aula 14 – Metodologias 2ª Geração

03/12/2011

Atividades: Nesta aula fizemos um exercícios prático baseado nas idéias de Keith Swanwick.

Comentários: Fomos para a sala escolher instrumentos musicais variados: xilofones, clavas, chocalhos, tambores, caxixis, reco-recos, etc. Cada aluno deveria explorar as possibilidades sonoras de seu instrumento e criar uma composição com ele, baseada em alguma premissa dada pela Enny.  Em seguida houve apresentação e para os ouvintes era pedido que tentassem “entender” os recursos e a premissa que estava presente naquela composição, qual seu  ponto de partida, quais elementos musicais estavam presentes, etc. Achei bem interessante, os colegas foram realmente criativos e prestando bem atenção dava para arriscar elementos presentes, como contrastes de timbres, de dinâmicas, sobreposições, etc. Em minha opinião essa proposta é muito boa, porém deve ser aplicada a uma turma “madura” no sentido de saber silenciar, de saber respeitar o instrumento, de já ter feito inúmeros exercícios imitativos,   de apreciação e de improvisação,  para que tenha recursos interiorizados a fim de poder utilizá-los – mesmo que de forma inconsciente,  pois ninguém cria algo “do nada”, é preciso ter um ponto de partida e saber de alguma maneira onde se quer chegar. Se não, como disse o mestre Koellreutter, vira “vale-tudismo”.  Dessa maneira, entendo que a composição é consequência de um processo bem estruturado e bem trabalhado, no qual a vivência, a experimentação, condições de ambiente, além é claro de um professor bem preparado são ingredientes essenciais.


Relato da Aula 13 – Metodologias 2ª Geração

25/11/2011

Atividades: Nesta aula a Enny continuou sua apresentação sobre a essência das idéias de Swanwick.

Comentários: Essa semana fiz minha lição de casa e li bastante a respeito das ideias desse mestre. Ainda tenho muitas dúvidas. Mas um entendimento eu já tenho: não acredito, assim como a Enny, que as crianças brasileiras estejam precisando nesse momento de uma aula de música focada na criação/ composição. Para mim a criação deve ser resultado de um processo. O que acho mais importante no momento é ensinar as pessoas a ouvirem. As crianças não ouvem porque seus pais não ouvem. Mês passado tivemos uma apresentação musical na escola e tive que pedir silêncio aos pais várias vezes. Não é um absurdo? Como posso querer que meus alunos ouçam? é um caminho difícil. Para poder criar algo é preciso um silenciar, aquietar-se, senão vira uma anarquia, um “vale-tudismo” como diz o mestre Koellreutter. Escreverei mais sobre Swanwick em outro relato, assim que sanar ou amenizar minhas dúvidas.


Relato da Aula 12 – Metodologias 2ª Geração

04/11/2011

Atividades: Nesta aula conhecemos e praticamos um pouco das propostas e ideias pedagógio-musicais de Paynter e executamos em grupo algumas partituras não convencionais de Self.

Comentários: Algumas coisas que a Enny contou-nos tratar-se das ideias de Paynter vêm de encontro com algumas ideias de Enrico Fubini, descritas no livro “Estética da Música”. Assim como Paynter, Fubini também afirma que a música é das linguagens artísticas a mais abstrata e que ela não fala nada além dela mesma, ou seja, que a música não faz referência a nada, que é uma linguagem que só fala dela mesma. Tive também a oportunidade de ler um outro texto que também trazia essa ideia (“Do Belo Musical, de Hanslick). Ele explica que para se entender música fala-se metaforicamente; quando se constrói um poema, este traz o concreto da palavra e o leitor será remetido àquelas palavras, na música já não é assim, é uma linguagem abstrata.  Continue lendo »


Relato da Aula 11 – Metodologias 2ª Geração

28/10/2011

Atividades: Nesta aula foi introduzida um pouco das idéias / propostas pedagógicas de Gerg Self.

Comentários: Achei interessantíssima a proposta de criação musical com instrumentos partindo de uma partitura não convencional, a qual contém  uma legenda para trêmulos, sustentação, sons curtos, ou sons de pouca ressonância. Acredito que esse tipo de notação simplifica a vida do professor, principalmente do de Musicalização, já que as crianças não conhecem a notação convencional e também não é esse o objeto das aulas. Com a partitura legendada torna-se possível fazer em grupo muitas coisas de maneira que todos participem de forma segura, livre e entusiasta. Continue lendo »


Relato da Aula 10 – Metodologias 2ª Geração

22/10/2011

Atividades: Não houve aula; a Enny utilizou o tempo para “Metodologias 1ª Geração”.

 


Relato da Aula 09 – Metodologias 2ª Geração

14/10/2011

Atividades: Nesta aula fizemos vários exercícios práticos elaborados e ministrados por Schafer por ocasião do FLADEM alguns anos atrás.

Comentários: Adorei os exercícios, achei-os bem mais interessantes do que o que fizemos na aula passada: mais dinâmicos, divertidos, diferentes e jogos rápidos.  Foi tudo tão claro que acho que até dispensa comentários em excesso.  Pude perceber que de maneira geral todos curtiram e corresponderam entregando-se às propostas.  Os exercícios sempre voltados para a percepção do universo sonoro, atentando sua riqueza e diversidade. Muito bom!

 

 

 

 

 

 


Relato da Aula 08 – Metodologias 2ª Geração

07/10/2011

Atividades: Nesta aula fizemos uma composição e pesquisa sonora baseadas nas idéias de Schafer.

Comentários: Todos em roda, sentados e olhos fechados. Quando alguém começar, começamos todos – somos um grupo. A composição transcorria bem, cada um criando e pesquisando sons vocais diversos, com total liberdade de escolha. Decorridos alguns minutos comecei a ficar inquieta. Não queria mais ficar de olhos fechados, mas tentei mais um pouco. Decorridos mais alguns minutos não consegui mais e abri os olhos. Sabia que quando isso acontecesse a pesquisa estaria finita para mim. Continue lendo »


Vídeo – “4’33”, 1952 por Jonh Cage

30/09/2011

Relato da Aula 08 – Metodologia 2ª Geração

30/09/2011

Atividades: Nesta aula fizemos uma atividade prática baseada nas idéias do Professor Schafer – uma pesquisa do ambiente sonoro, passeando pelos corredores e páteo da faculdade.

Comentários: Foi-nos proposto que em silêncio andássemos até o páteo da faculdade e anotássemos todos os sons ouvidos. Essa experiência durou cerca de 10 minutos. Do caminho até nosso destino ouvimos passos, pianos, vozes, assobios, tosse, alarme de carro, porta de carro, risadas, motor de carro velho, água, instrumentos de sopro, carros, ônibus, helicópetero, máquina da fonte, catraca abrindo, tilintar de panelas, televisão, telefone, entre outros sons.  Ao voltar conversamos sobre os sons percebidos e fizemos uma classificação entre sons “naturais”, “humanos” ou “tecnológicos”. Nessa discussão surgiu um impasse: algumas pessoas entenderam que alguns sons tecnológicos são também sons humanos, como o piano por exemplo. Continue lendo »