Atividades: Nesta aula improvisamos com instrumentos em solos, duos, trios, pesquisamos sonoridades convencionais e não convencionais e fizemos “música” contemporânea “ao vivo”.
Comentários: A Enny fez uma frase ostinato na flauta. Aos poucos, cada um no seu instrumento foi repetindo e memorizando. Quando todos já sabiam a frase começou de fato a “brincadeira”. Em grupos alguns faziam a frase, outros faziam outros sons, conversando, brincando, pesquisando. No meio de toda a conversa houve improvisos solos, duos, trios. Em algumas propostas ela dava regras mais fechadas e em outras, regras mais abertas. Quando as regras eram mais fechadas, não deu certo na primeira vez. Acredito que pela ansiedade do grupo em “tocar” o seu instrumento. Houve falta de paciência e do silenciar. Quando o jogo foi repetido após a discussão do grupo, já saiu bem melhor, com as pessoas mais atentas às regras. Achei bem interessante e gostei do resultado sonoro. Os timbres variados deu um efeito bem bonito. Tínhamos violões, baixo, flauta doce, flauta transversal, xilofone, piano, berimbau, entre outros. Não tenho a menor dúvida que o jogo de improvisação e a pesquisa sonora deve figurar nas aulas de educação musical. Ajudam muito o aluno a criar intimidade e amizade com seu instrumento, a se soltar, a se arriscar. A educação tradicional não valoriza essa experimentação, pois busca um resultado puramente estético. Que bom que muitos profissionais da área já sabem que improvisar é uma atividade muito séria. Gostei muito deste módulo! Obrigada Enny!