“Planejar é preciso, mas não deve ser preciso“ – por Cassia Maria, nossa colega de classe. Muito interessante sua colocação! Temos sim que planejar, mas este jamais deve ser estático.
“Ninguém gosta do que não conhece” -por Enny Parejo. Meus alunos têm uma prevenção de repertórios que não “sejam o deles”, mas eu preciso propor e dar-lhes condições para que eles sejam capazes de analisar o novo criticamente.
Momentos do Planejamento:
1. Avaliação: é o início, é o diagnóstico, onde estou, quem são meus alunos, quanto tempo tenho para fazer tal trabalho, etc. Considero todas as determinantes envolvidas: o que o coordenador espera de mim, o que as crianças precisam, quais são minhas reais possibilidades, etc.
2. Levantamento de hipóteses: escolho caminhos para seguir – o que vou trabalhar e como? trata-se da definição dos objetivos gerais e específicos.
3. Acompanhamento do desenvolvimento da ação planejada: a cada aula acompanho o que está acontecendo, minhas anotações, o que devo replanejar, o que está dando certo, o que não está, é um “vai-e-vem”.
4. Avaliação reflexiva do produto conquistado: a cada aula, a cada etapa do processo, etc. Com o passar do tempo terei um conjunto de propostas que deram certo.
5. Replanejamento: baseado nas observações, no registro, na reflexão e na avaliação que permeou todo o processo.
Cesar Coll, curriculista espanhol, pensou em três tipos de avaliação: a Diagnóstica (a antes de iniciar o processo), a Formativa (que acontece durante o processo, a que permite replanejar e redirecionar o processo) e a Somatória (a que acontece ao final do processo, a que verifica as competências e habilidades que foram conquistadas.
Educação Musical 