Atividades: A Enny contou-nos um pouco sobre a biografia de H. J. Koellreutter e fez a leitura da “Carta Aberta aos Músicos e Críticos”, escrita em 7/11/1950 por Guarnieri e respectiva respota de Koellreutter, escrita em 28/12/1950. Ao final da aula fizemos um exercício de “Tamboriladas” com peçados de papelão e baquetas para xilofones.
Comentários: Eu sou fã do Mestre Koellreutter desde 2008, quando tive oportunidade de conhecer um pouco de sua vida e obra. A carta escrita por Guarnieri não conhecia e achei tudo muito interessante. Atrevo-me, apesar de minha pequenez, a dizer que o mestre Guarnieri foi muito radical em sua raiva e repulsa pela música dodecafônica. Pareceu-me uma questão de cunho nacionalista e não realmente musical, como por exemplo quando ele diz que qualquer um poderia escrever música dodecafônica. Quem já estudou música de verdade e conhece um pouco do assunto sabe que isso não é verdade. E além disso, Koellreutter não queria impor esse tipo de música ao povo brasileiro, mas ele foi um adepto “das mentes abertas”, dos questionamentos, dos aprendizados, da música que é viva. Koellreutter disse certa vez que “não há coisa errada em música, a não ser aquilo que não se pode executar” e completou também “o errado é sempre relativo à alguma coisa; o errado absoluto em música não existe”. Isso prova sua capacidade para acolher o novo e o diferente como uma grande oportunidade de aprendizado, de subir mais um degrau, de ampliar, de ir além. O exercício “Tamboriladas” achei que foi muito curtinho… gostaria de ter aprofundado mais… mas valeu!
Educação Musical 